Condensado de dicas: existem Segredos para passar em concurso público?
Será que existem Segredos para passar em concurso público? Talvez sim. Analisando casos e experiências de sucesso em concursos públicos.
Felipe Minervino
3/8/20254 min read
Será que existem Segredos para passar em concurso público? Talvez sim.
Um resumido de dicas de pessoas que tiveram sucesso em concurso público:
O estudante é um esportista!
Você precisa enxergar o mundo dos concursos, as provas, os conteúdos, o plano, o método e a motivação como um jogo (que pode mudar sua vida). No início, está tudo desfocado, com o tempo, vai ficando cada vez mais claro.
A constância é a base, o objetivo o norte, a persistência o combustível.
Português, Informática e Raciocínio lógico são uma pilha de louça suja que uma hora ou outra temos que nos livrar (o quanto antes).
Para descobrir o passo a passo para sair do zero e dominar editais, mesmo se você acha que não consegue, comece, dê o primeiro passo.
Quer aprender mesmo? Ensine para você mesmo.
Baixar os últimos 3 editais do concurso, assistir 2 revisões de cada matéria.
Dividir o conteúdo programático de dois concursos do seu interesse (um, pelo menos, que ainda não saiu edital).
Faça um planejamento de estudos realista.
Seguir 2-3 concurseiros(as) reais (não "gurus") nas redes (eu não sou concurseiro! Sou professor de direito rs).
Foco em PDFs: Sites como PCI Concursos, Estratégia Concursos, entre outros, liberam materiais curtos e diretos.
Leis secas: Tenha a Constituição Federal, Códigos e Lei 8.112/90 sublinhadas e com anotações.
Canais no YouTube:
Aulas de Revisão específica e gerais.
Novidades Jurisprudenciais e Legislativas.
Atualidades.
etc.
LEMBRE-SE:
1 ou duas matérias por dia.
Estuda 50min, para 10min.
Caderno é melhor amigo; tenha um de resumo e outro de mapas mentais.
Utilize calendários ou outras formas que reforcem o aspecto visual como, por exemplo, pontos importantes em papeis e post its na parede, literalmente.
O caderno é seu melhor amigo, tenha dois. Divida de forma clara as matérias (eu até pinto de grifa texto em cores diferentes aos lados [com o caderno fechado]).
10 Dicas Comprovadas pela Ciência para Melhorar seus Estudos e Passar em Concursos
1. Utilize a Técnica da Prática Recuperativa (Active Recall)
O que é? Em vez de apenas reler o material, tente lembrar a informação sem olhar a resposta. Isso ativa conexões neurais mais profundas e fortalece a memória.
Como aplicar? Ao terminar um tópico, feche o material e tente escrever ou explicar o que aprendeu.
Base científica: Karpicke & Roediger (2008) demonstraram que estudantes que utilizam a prática recuperativa aprendem melhor do que aqueles que apenas releem o conteúdo.
2. Faça Revisões Espaçadas (Spaced Repetition)
O que é? Revisar em intervalos programados melhora a retenção a longo prazo, em vez de tentar aprender tudo de uma vez.
Como aplicar? Revise no dia seguinte, depois de uma semana, um mês e assim por diante (use aplicativos como Anki ou Quizlet).
Base científica: Ebbinghaus (1885) descobriu a “Curva do Esquecimento” e provou que espaçar as revisões melhora a retenção.
3. Resolva Questões Anteriores (Testing Effect)
O que é? Testar-se frequentemente é mais eficaz para a aprendizagem do que simplesmente estudar passivamente.
Como aplicar? Faça muitas questões de provas anteriores e tente responder sem olhar as alternativas primeiro.
Base científica: Roediger & Karpicke (2006) mostraram que testes frequentes aumentam a retenção de informações.
4. Use a Técnica de Intercalação (Interleaving)
O que é? Alternar matérias em vez de estudar um único assunto por muito tempo melhora a retenção e a aplicação do conhecimento.
Como aplicar? Em vez de estudar só Direito Constitucional por 3 horas, intercale com Direito Administrativo e Raciocínio Lógico.
Base científica: Rohrer & Taylor (2007) demonstraram que intercalar tópicos melhora a aprendizagem em longo prazo.
5. Aplique o Método Feynman (Ensine para Aprender)
O que é? Ensinar um conceito com palavras simples e sem jargões mostra se realmente o compreendemos.
Como aplicar? Pegue um tema e explique como se estivesse ensinando a alguém sem conhecimento prévio.
Base científica: Richard Feynman, prêmio Nobel de Física, defendia que a verdadeira compreensão vem da capacidade de ensinar algo de forma simples.
6. Crie Mapas Mentais e Esquemas (Dual Coding Theory)
O que é? Combinar palavras e imagens melhora a compreensão e a memorização.
Como aplicar? Transforme textos em diagramas, mapas mentais ou fluxogramas para visualizar conexões.
Base científica: Paivio (1986) desenvolveu a teoria da Codificação Dupla, provando que usar imagens e texto simultaneamente melhora a retenção.
7. Controle seu Ambiente de Estudo (Cognitive Load Theory)
O que é? O excesso de distrações e multitarefa sobrecarrega a memória de trabalho e reduz a eficiência dos estudos.
Como aplicar? Estude em um local silencioso, sem notificações no celular e evite ouvir música com letra enquanto lê ou escreve.
Base científica: Sweller (1988) mostrou que reduzir a carga cognitiva melhora o aprendizado.
8. Pratique a Técnica Pomodoro (Gestão de Tempo)
O que é? Estudos mostram que ciclos de foco intenso com pequenas pausas melhoram a concentração.
Como aplicar? Use o método 50/10 (50 min de estudo + 10 min de descanso) ou 25/5 para períodos menores.
Base científica: Cirillo (1992) criou a Técnica Pomodoro e estudos em produtividade mostram sua eficácia para manter a atenção.
9. Priorize o Sono e a Atividade Física
O que é? O sono consolida a memória e melhora o aprendizado; o exercício físico aumenta a capacidade cognitiva.
Como aplicar? Durma pelo menos 7 horas por noite e pratique atividades físicas regulares.
Base científica: Walker (2017) demonstrou que o sono é crucial para consolidar memórias e melhorar o desempenho cognitivo.
10. Faça Simulados Sob Pressão (Context-Dependent Learning)
O que é? O aprendizado melhora quando treinamos em um ambiente semelhante ao da prova.
Como aplicar? Faça simulados com tempo cronometrado, sem distrações e seguindo as regras do concurso.
Base científica: Godden & Baddeley (1975) mostraram que o contexto em que aprendemos influencia a recuperação das informações.
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